A implantação do projeto desenvolvido pela Fiergs, o Eco Parque Industrial no município de Candiota já vem sendo discutida em diversas esferas, já tendo conquistado o apoio do Governo do Estado e de prefeituras da região Sul. Com a intenção de ir mais longe, uma comitiva esteve em Brasília nessa semana para debater nos Ministérios sobre o assunto, buscando apoio para a viabilização de um estudo técnico do Projeto, além da sua efetivação.
O Eco Parque poderá trazer à Metade Sul do Estado impulso voltado à geração de emprego e renda baseada na vocação carbonífera voltada aos pilares do desenvolvimento sustentável. Pois o projeto é um arranjo integrado de empreendimentos em “economia circular”, onde seus recursos são reaproveitados, planejando o desenvolvimento sustentável de forma sistêmica, modelo apoiado pelas Nações Unidas como alternativa eficaz para promoção do crescimento, respeitando os novos padrões sociais, ambientais e econômicos oriundos da chamada Economia Verde.
Em Brasília, o secretário Geral de Governo de Candiota, Anderson Teixeira de Moraes, esteve representando o município nas visitas realizadas. A primeira foi ao Ministério de Minas e Energias onde estiveram reunidos com o secretário de planejamento e desenvolvimento energético, Altino Ventura, o secretário adjunto, Moacir Carlos Bertol, o analista de infraestrutura do deparamento de desenvolvimento energético Lívio Teixeira de Andrades Filho, o analista sênior da Confederação Nacional da Indústria, Vanderley Coelho Bastista, o assessor de relações internacionais, Espártaco Dutra e o presidente da Agência de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) que estava representando o Governo do Estado, Ivan De Pelligrin e por fim o diretor/coordenador do Conselho de Meio Ambiente da Fiergs, Torvaldo Antônio Marzolla Filho.
Na ocasião, Altino Ventura, destacou que Candiota realmente é um município estratégico para a implantação do Eco Parque. “Pois é um município que fica próximo ao Porto e de Universidades, além de ter a matéria-prima que é o carvão”, destacou Ventura que acredita ainda que o carvão voltará a ser a principal matriz energética mundial.
Já no Ministério de Relações Exteriores a comitiva esteve reunida com o chefe da divisão da Ciência e Tecnologia do Ministério, Ademar Seabra, que ficou encantado com o projeto. “Por Candiota estar próximo a fronteira com o Uruguai e ser considerado também a porta de entrada do Mercosul, é possível viabilizar futuramente uma parceria técnica e de investimentos entre Brasil, Uruguai e Argentina”, destacou Seabra que ressaltou ainda que esse é um projeto para se tornar pauta federal.
Dentre as potencialidades do Eco Parque, o secretário Geral de Governo de Candiota, Anderson Teixeira de Moraes e a comitiva debateram as suas potencialidades. “O projeto não será apenas para gerar energia através do biogás, mas também para a geração de subprodutos, como por exemplo a cinza obtida através do carvão, ela pode ser reutilizada de diversas formas como para fertilizantes e adubos”, argumentou, além de destacar que o projeto tem a chancela da ONU e já recebeu uma carta de apoio total do Governador do Estado, Tarso Genro.
Na última visita, realizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o chefe da Divisão de Registro de Produtos e Estabelecimentos da área de Insumos agrícolas, Rubim Gonczarowska, destacou que o Eco Parque virá atender a uma demanda muito importante no Brasil. “Pois o Brasil é uma potência agrícola mundial, só que temos uma defasagem enorme de fertilizantes, importamos quase que 100% do que demandamos, com certeza o Eco Parque é um projeto bem vindo que virá atender diversas necessiidades no País”, falou.
Por fim, o secretário de Moraes relatou que todas as agendas foram positivas. “Fomos muito bem recebidos e tivemos um retorno positivo, pois todos deixaram as portas abertas para auxiliar tanto na viabilização do estudo do Eco Parque Industrial como na sua efetivação”, finaliza.
Coordenadoria de Comunicação – Prefeitura de Candiota/RS
Raíssa Vargas – Coordenadora
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