No último final de semana Candiota registrou a maior queimada já registrada, a qual se alastrou por uma grande extensão de mata nativa e plantações. A prefeitura, através da secretaria de meio ambiente, mobilizou caminhões pipa de empresas locais, o corpo de bombeiros de Bagé, que se deslocou até o município, e a comunidade que ajudou a controlar a queimada.
A mobilização a fim de evitar o alastramento do fogo, foi necessária devido o risco de perdas ambientais em áreas de mata nativa, possível falta de energia, já que o fogo estava alcançando os postes de luz, além do comprometimento no abastecimento de água, porque o fogo estava a poucos metros da bomba que capta água para a Sede do município.
O prefeito Luiz Carlos Folador agradece a disponibilidade das empresas que deslocaram caminhões pipa para auxiliar na contenção do alastramento do fogo, assim como o corpo de bombeiros de Bagé e a comunidade que se deslocou até as áreas atingidas. “Gratidão a todos que não mediram esforços e foram até os locais atingidos e nos ajudaram a evitar que a queimada fosse ainda pior. O trabalho em equipe fez a diferença”, salienta Folador.
A secretária de meio ambiente, Josuelem Duarte, explica que devido à estiagem a população precisa redobrar os cuidados quanto a evitar focos de queimadas. “Qualquer bituca de cigarro ainda acesa que se jogue no campo, pode gerar uma grande queimada. Por causa da estiagem os campos estão muito secos, é necessário que tenhamos muita atenção em evitar focos que possam queimar e se alastrar. Estamos buscando juridicamente, junto a nossa procuradora-geral, Nathiane Vaz, formas de facilitar a identificação dos infratores, assim como a criação de novos canais de denúncia. Não vamos tolerar crimes ambientais e a lei será aplicada a quem infringir”, afirma Josuelem.
Ainda relacionado a estiagem, Josuelem relata que foi identificado que a prainha de Candiota está com a área de banho inviável para uso, porque com a falta de chuvas, as barragens e açudes estão com a água muito abaixo da média. “Além do cuidado em evitar queimadas, precisamos ter consciência ao usar a água das nossas torneiras, estamos enfrentando uma forte estiagem, maior do que as registradas em anos anteriores”, finaliza a secretária.